Cartografiando
la nostra richiesta è quella di fare uno sforzo, non solo nel leggere e nel comprendere, ma anche e soprattutto nell’agire e capire.
Es la declaración de amor y de lokura de una Cartografo que llevado al extremo considera su propria arte como practica de dominación del mundo.
Es el grito de resistencia del cartografado, que nunca tiene voz pero siempre contempla la acción. Un encuentro decia, entre dos sujetos que viven en espacios tan lejanos cuanto cerca es su sensibilidad sobre el cuerpo, el movimiento, la liberdad, la red social y la tecnologia. Es un experimento de narración compartida, de material literario a partir del cual expandir hacia todos los mundos posibles y imposibles, hacia el deseo y el no deseado. Hacia todos los lenguajes conocidos – sean artificiales, naturales o artisticos – mas allà del control del
espacio. Porque nadie es ilegal. Porquè la liberdad, antes que nada, es de movimiento y de deseo.
>No Borders<
“Have you used it much?” I enquired.
“It has never been spread out, yet,” said Mein Herr: “the farmers
objected: they said it would cover the whole country, and shut out the
sunlight! So we now use the country itself, as its own map, and I
assure you it does nearly as well.””
Caroll, [3] Sylvie and Bruno concluded, cap. XI.
The Cartographer
I’m the cartographer. I draw routes, borders, destinies. The
dimensions of your world is in my hands.
I name all the things and these take the shape according to my will..
Northern winds follows the lines outlined in my papers, changing
direction as I dictate. No one exists outside my work: I name things
and decide whether and how they exists.When. In which time and space,
because I dictate man’s right on space.
I grant property and conceal identity.
The who and then become signs traced with my fingers. What it was gets
reshaped by my will.
Alternating and fleeting identities rest in the lines left by my ink
in the map. The peoples from the world take my yoke upon. Because I
determine their world.
And let’s admit that in my honorable category we’ve even had some
fools: humble people who thought they found a limit to our sacred art
of world’s jotting.
Trying to reproduce a map of the world on a 1:1 scale they imagined
limits that are no longer mine! I made it, here, in the sacred land of
all cultures where all the religions have originated from.
Here is where I constantly redraw the reality of my people, getting
rid of losers and celebrating the chosen ones. My map, mutant and
rhizomatic, takes its shape from the everyday practices of its
inhabitants who, while colonizing land, create new borders attributing
their language to the surrounding place.
Names, things, cities. Borders which never existed and rituals which
are lost and defeated.
Today I celebrate my power: the strength of one thousand infantry
army, of 10 combat fighter helicopters. The impact of an atomic bomb.
Because one must admit I don’t directly kill people, but I certainly
get to choose what culture will survive.
Several years of sullen debates, fights, rectification and returns are
voided here and now.
Fiction becomes reality and, even if reality becomes war, pain, and
death for some, all of this will be paid back by the divine justice
that, through my people, will govern these consecrated lands.
Because drawing this map today means fix the first signs for a new
world to come.
passaporte em tua fronteira.
I just can imitate sounds of your accent or look for some pactual
“lingua franca”. Mas eu não posso entender nuances enraizadas nas
memórias de suas primeiras impressões sobre o Mundo.
Teu Mundo?
Meu Mundo?
Nossa fronteira do entendimento do espaço. Você lança os mapas, mas eu
os traduzo – e na tradução deixo pistas da rota de fuga.
Deixo pistas como aquele absurdo no sonho que te mostra por onde
acordar ou por onde cair em coma mais profundo.
O Mundo deles que ficaram de fora desta nova fronteira, tentando
mapear-nos aqui. E você aqui entre eles e nós.
Na fresta de um dicionário. E como numa dança ensaiada ela me traduz –
Tua lingua materna me seduz. Tuas canções de ninar.
E você me convida para uma caminhada, passo à passo onde medimos
forças de uma geopolítica que não nos pensa,
apenas nos desenha sem sentido nestes coloridos mapas, heráldicas e
hinos. Mapas deles.
Uma palavra que sopro te foge, limita teu vocabulário nas tuas crenças
sobre a História que te contaram sobre o novo mundo que o velho
criara.
Eu profano tua terra sagrada convidado-te a matar tua língua pátria e
ofereço-te o incesto com esta nova gramática, que quebra e racha
aquele solo, fazendo nascer o ritmo que não pode ser partiturado. Um
nome indestrutível para aquele disputado chão. Uma palavra de outro
léxico te seduz e te convida a ser cantada. Traga rápido tua tradução
para escala 1:1 neste teu alfabeto geométrico, no limite de dígitos
deste mais moderno GPS.
E se as bombas cairem sobre nossas cabeças, obdecendo coordenadas que
inevitavelmente e inconscientemente você rabiscou em teus mapas – já
teremos ido embora no último instante, agarrados na última palavra
inteligível, um ponto fora da legenda. Um ruído que assobiava para o
cartógrafo não mais como uma fronteira, mas como o sentido original e
completo do nome deste lugar aqui.